quinta-feira, 31 de maio de 2012

O Projeto Gilette e a Perda da Licitação


O Projeto Gilette começou em maio do ano passado, nascido da ideia de propor um meio alternativo de alimentação aos alunos do ITA. O grupo buscou informações sobre licitações para construção de uma lanchonete do Centro Acadêmico, sendo informado que, devido à natureza burocrática do processo, a licitação só sairia em 2012.

No segundo semestre de 2011, fruto de esforços de Édipo, da ELE-12, o Gilette levou um sistema de delivery ao ITA, que contou com grande adesão dos alunos, porém enfrentou problemas de logística e de conflito com o próprio Bigode.

Neste ano, o trabalho do grupo esteve focado na disputa pela licitação: buscaram o Edital e verificaram quais seriam os documentos necessários. O processo seria basicamente o seguinte: o Bigode apresentaria sua proposta e o seu lance, e o Gilette faria o mesmo, com um lance de R$1300,00, para garantir a vitória.

Para impulsionar o projeto, seriam necessários R$6000,00, destinados para cobrir os gastos na implantação da cantina. O projeto foi então apresentado ao CR, que autorizou a liberação da verba.

No início de março, foi feito contato com a AASD, para utilização do CNPJ da mesma na licitação, e o Gilette ficou no aguardo dos procedimentos burocráticos. Num plano alternativo, o advogado do ITA informou que seria possível entrar na licitação como pessoa física.

Todo o processo acabou se desencaminhando quando, dois dias antes do encerramento do prazo para a licitação, Cagão (responsável pelo Gilette), da T-15, foi informado que a AASD não poderia ceder seu CNPJ para o projeto, uma vez que ela é uma associação e não pode estar associada a comércio (essa impossibilidade foi verificada pela contadora da AASD). Em paralelo a isso, foi verificado no Edital que não era possível participar da licitação como pessoa física.

Muito embora algumas pessoas correram atrás de resoluções emergenciais, não foi possível conseguir um CNPJ a tempo, e o Bigode acabou ganhando a licitação.

O que isso significa na prática: o Bigode fica lá no FUND por mais um ano, e ao final deste, se houver interesse (sempre há) de ambas as partes (Bigode e GIA), a licitação é renovada por mais um ano. Ao final do segundo ano, ainda há um tempo de espera até que um novo processo de disputa por licitação comece.

Mas nem tudo está perdido (ou adiado por dois anos e reticências). O Gilette agora está trocando a navalha e estudando alternativas para que a gente não perca a voz (e o bolso) frente aos altos preços do Bigode.

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